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terça-feira, 28 de julho de 2020

Humildade para entender o futuro da democracia (Documento completo)

David Dinis(1)

A. Das ditaduras consolidadas às democracias desenvolvidas


Cada ordenamento político tem o seu ADN, desde logo porque da mera crítica ao espírito crítico dista uma vastidão. A crítica espontânea e não fundamentada é fácil, e por isso nada acrescenta. A crítica que, embora não seja tão linear como a anterior, aborda sofisticamente a realidade – uma parte da verdade é analisada de maneira séria e a outra é omitida ou tratada de modo deturpado – também não vale muito.
O futuro exige ser livre e aberto. Ora, a crítica espontânea e não fundamentada engana‑o, enquanto a sofística o encana. O futuro obtém‑se essencialmente com espírito crítico, o símbolo do auge democrático. É desmesuradamente mais difícil do que a crítica, pois requer trabalho e organização. No fundo ele consiste na crítica construtiva, resultante da complexa articulação entre crítica, verdade, razão e sensatez.
Fazendo uma viagem rápida à história mundial, podemos concluir que, apesar de a crítica constituir uma das características humanas a valorizar – porque vai evoluindo e tornando‑se útil para a sociedade –, não releva devidamente para a qualidade democrática. Somente com apreciações proporcionadas, apoiadas na equidade e na eficiência, é possível alcançar tal qualidade. No quadro seguinte atrevo‑me a resumir simplificadamente uma abordagem acerca das combinações entre a crítica e o espírito crítico.




Se houvesse um democrómetro para mensurar a densidade democrática, certamente registaria um valor significativo quando a crítica e o juízo crítico atingissem índices bastante elevados, situação que ocorre apenas em modelos democráticos maduros – estádio (D). Nas democracias desenvolvidas o hiato entre os resultados da crítica e da análise crítica é reduzido. O mesmo sucede nos regimes totalitários, independentemente da sua natureza – estádio (A) –, só que nestes tanto a crítica como a análise crítica assumem níveis deveras diminutos. As ditaduras consolidadas são um buraco negro onde o temor impede sonhos e pensamentos, castrando qualquer opinião não coincidente com a doutrina instalada, desde a crítica amarga e ignóbil ao julgamento crítico exemplarmente fundamentado.
Os estádios (A) e (D) são os polos políticos. A sequência (A)‑(B)‑(C)‑(D) refletirá o sentido de evolução dos sistemas onde prevalece o respeito pela lei e pela ordem. Contudo, ao longo daquela evolução este respeito nem sempre existe. Por outras palavras: durante o desenvolvimento político não é rara a ocorrência de momentos onde a violação da lei e da ordem, o caos e a anarquia alastram e vulgarizam‑se – embora não seja expectável que surjam nos estádios (A) e (D), ou seja, acontecerão principalmente em ditaduras inseguras ou em democracias frágeis.
Na passagem do estádio (B) para o (C) há ganhos e perdas: ganha‑se no volume da crítica e perde‑se na respetiva qualidade. Quando a crítica não sustentada se banaliza perde credibilidade. É vulgar, pois a democracia traz a voz do povo para a rua; todos desabafam, tantas vezes sem razão. Entre esses dois estádios irrompe um vulcão infinito de sonhos acumulados. São estes sonhos (nascidos nas ditaduras decadentes) que, ao expandirem‑se, transformam o embrião da democracia num ser autónomo.

B. Espanto, desencanto e encanto


Qualquer democracia nasce de um processo metamórfico que procura elevar a utopia ao patamar da verdade. Depois de um período em que predomina o espanto, as democracias assistem a ciclos alternados de desencanto e de encanto. Enquanto a fase do espanto é emotiva, as do desencanto e do encanto revestem um caráter tendencialmente racional. Os cidadãos, individual ou coletivamente, atribuem ao desencanto e ao encanto a importância que melhor entenderem. O teor das sucessivas manifestações democráticas ocorridas nessas duas últimas fases, bem como a duração e a intensidade das mesmas, permitem caracterizar e distinguir as democracias.
A primeira etapa para a construção democrática – o período do espanto – é bela e transcende, de uma forma infantil – na aceção inocente da expressão –, a própria lógica. Assiste‑se a uma espécie de processo experimental em que as palavras dos poetas descodificam‑se e superiorizam‑se face aos argumentos dos advogados; as melodias dos músicos até então votadas ao silêncio ecoam e impõem‑se perante as análises dos economistas; as obras erguidas pelos escultores livram‑se das algemas e dos grilhões e suplantam os projetos dos engenheiros. Enfim, o mundo velho controlado por ilustres políticos, nomeadamente advogados, economistas e engenheiros encartados, fica totalmente diferente; não porque as coordenadas tenham sido reinventadas mas sim porque os sentidos do Homem livre rompem o lazarento véu do passado.
Durante o posterior desencanto impera a crítica – numas ocasiões – e o espírito crítico – noutras. É um momento de ebulição onde salta a vontade – desde que honesta e bem‑interessada, que é a única meritória – de mudar e, acima disso, de melhorar. Melhorar o bem de todos, pois se as melhorias forem boas para o conjunto, necessariamente serão para a esmagadora parte dos elementos que o compõem. O oposto não é verdade, ou seja, o bem de um punhado não significa forçosamente o bem de todos. Se o próprio Adam Smith do séc. XVIII, criador da tese da mão invisível, assistisse à civilização contemporânea, compreenderia com facilidade que as leis naturais da Física não são transponíveis para os sistemas socioeconómicos como entendera. Ele e o tenaz oponente Karl Marx do séc. XIX estariam equidistantes da realidade, ainda que situando‑se em posições antípodas.
As democracias que seguem o caminho da generalizada crítica irrefletida estão mais vulneráveis ao totalitarismo popular. Não há dúvida que, por emanarem do voto soberano do povo, são democracias tão legítimas como as restantes. No entanto não se pode afirmar que estejam em níveis semelhantes aos das democracias desenvolvidas, pois estas últimas firmam‑se em eleitores esclarecidos e lúcidos, isto é, em opiniões públicas informadas e cientes das efetivas consequências – imediatas e mediatas – das suas decisões. Daí a referência ao ADN com que se iniciou este documento.
Todas as democracias têm defeitos, inclusive as consideradas sólidas que, para a maioria das pessoas, representam a verticalidade máxima da organização social e política atingível pela inteligência humana. Quando os defeitos forem eliminados, conhecer‑se‑á outra área que extravasa a democracia. Entrar‑se‑á no reino da utopia, e portanto – dado que esta é insustentável e como tal serve de lastro para as atrocidades antidemocráticas – na imposição do autoritarismo e na cerceadura do pensamento.
Cada cidadão consegue usar corretamente o seu apurado juízo crítico e identificar um rol de imperfeições em qualquer democracia. É normal e benéfico. Tanto é benéfico para o cidadão como para a democracia – porque a fundamentação crítica (e não a crítica em si mesma) desenvolve o raciocínio e contribui para o desenvolvimento da sociedade.
Depois do desencanto, o encanto vem. Os cidadãos são capazes de conviver com as decisões mal tomadas, pois percebem que a democracia também contém erros. Acabam por agradecer ao sistema que lhes permite manifestar publicamente a sua opinião. Na fase do encanto examinam‑se as virtudes democráticas e passa‑se pelo humilde pensamento de comparar a realidade (imperfeita) com a vida (hedionda) se não houvesse democracia. Os sujeitos acusadores do regime têm capacidade para aferir que sem a luz da democracia a sociedade seria doentia e estéril.

C. A nossa maravilhosa geringonça democrática


Aterrando no passado da democracia lusitana, podemos associar a etapa do espanto ao período dominado pelos excessos de criança – quanta pena temos dos tempos de petiz em que quase nada nos era proibido – e terminado quando concluímos que a utopia era impossível alcançar, por distintos e supremos que fossem os sonhos e as ideias. A repreensão e o açoite surgiram cedo, em 1978 e 1983, com os programas financeiros do Fundo Monetário Internacional. Seguiram‑se os ciclos de contínuos (des)encantos.
A democracia em que vivemos é maravilhosa. Maravilhosa não por ser imaculada – até porque nenhuma compreende tal nível de perfeição, embora umas sejam mais pecadoras do que outras – mas sim porque é a nossa – o bastante para ter uma característica especial – e porque houve tantos milhares de patriotas que lutaram e padeceram por ela. Há a relembrar que tais ousados amigos voluntários da Pátria despiram‑se da cobardia e da resignação fáceis, pondo à disposição do próximo tudo o que de melhor tinham: a vontade e a força de transpor o genuíno desejo de liberdade política.
Se efetuarmos uma simples autocrítica, identificamos matérias em que objetivamente a lusa democracia se destaca quer pelo lado positivo, quer pelo negativo. Saindo por breves instantes da discrição, devemos reconhecer a área da saúde como um aspeto onde a democracia portuguesa tem sido literalmente maravilhosa. Cumpre enaltecer a demonstração civilizacional e humanista do Serviço Nacional de Saúde (independentemente das falhas que subsistem).
Ao invés, salienta‑se a má lição crónica que a área da justiça tem dado à democracia (não obstante o esforço por vezes hercúleo para tentar inverter os vícios do sistema judicial). A indisfarçável tendência de justiça dicotómica para pobres e ricos (conforme o dinheiro disponível para comprarem a sua defesa) e os impunes crimes financeiros de lesa‑pátria são dois exemplos. Portugal não consegue livrar‑se do subdesenvolvimento judicial enquanto o vulgar cidadão não entender que: o ato de lesar o Estado prejudica‑o sobremaneira, ao contrário do que lhe parece; a injustiça não é muito pior do que a justiça tardia; e um sistema judicial eficaz e célere é uma variável explicativa fundamental para a criação de riqueza e emprego.
Para viver em democracia não chega pintar com tinta transparente as grades da liberdade de pensamento. Para que a democracia não seja uma geringonça mas sim uma máquina credível é imprescindível que a população sinta o peso crescente da responsabilidade. A qualidade da democracia afere‑se nomeadamente pelo modo como se exige a consolidação da efetiva liberdade de oportunidades – sem a qual o princípio democrático do respeito pelo próximo é oco, opaco e cínico – e se usa a liberdade de expressão.
A exigência – enquanto atitude cidadã – manifestada pelos eleitores é essencial para a democracia avançar. Todavia a crítica e a vontade manifestadas pelo povo não fazem progredir a sociedade se a maioria optar pelo lado oposto ao que a razão e o bom‑senso preconizam. A meu ver é essencialmente isto que distingue as democracias; explica o motivo por que há sociedades onde os avanços são regulares e outras em que os avanços são frequentemente interrompidos por estagnações ou até retrocessos. A consistência democrática compadece‑se com perenes juízos críticos, e não com repentinos – mesmo que efémeros – estados de desencanto à base da crítica impolida.
Com efeito, a democracia terá tanto mais qualidade quanto melhor a concertação nas fases de encanto e sobretudo de desencanto. A união de esforços na etapa do desencanto é uma condição necessária mas não suficiente para empreender a democracia; é preciso que haja abundante audácia e sustentação crítica para tapar as adversidades do sistema. Na situação específica destes quase 40 anos de experiência democrática, parece que um dos grandes problemas é que cada português usufrui da democracia amadoramente e à sua maneira – e não de uma forma coletiva e articulada com os restantes. É legítimo, bem sei. Tão legítimo como natural é o resultado do individualismo e da desarticulação, que está patente às pessoas que não são cegas de espírito.
Quem pensa que a democracia se restringe à promoção da pluralidade de opiniões, ou é ingénuo ou é ardiloso. Há portanto que levantar o espírito crítico e pô‑lo em marcha, ao serviço da Pátria. Para que a democracia se fortaleça e navegue em velocidade de cruzeiro é necessário que conjugue adequadamente o voto e a liberdade de pensamento com o conhecimento e a responsabilidade.

D. A idade adulta do 25 de Abril


Para o grosso da população é tentador proferir incondicionalmente as máximas «Viva o 25 de Abril!» ou «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais.» Embora a custo, não atuo desse modo, pois entendo que as frequentes referências ao 25 de Abril tornaram‑se anacrónicas. Os acontecimentos que rodearam a primavera de 1974 constituem um romantismo sublime mas já passaram, e por isso têm um lugar reservado na História e na RTP Memória. O 25 de Abril deu o mote; tivemos quatro décadas para o desenvolver.
Recordar é viver; mas viver requer muitíssimo mais. Mesmo que sejamos idólatras, convém que selecionemos os alvos e separemos as águas, sob pena de sermos profundamente injustos com quem merece. Logo, dou vivas ao gentio anónimo que concedeu toda a sua energia e sabedoria ao nascimento da democracia, e em troca eu desprezo os comandantes da democracia – com destaque para os obreiros da sua gestação – que ainda não ensinaram aos eleitores como distinguir a crítica do espírito crítico.
Concretizo a separação dos elogios das reprovações, a qual serve simultaneamente para manifestar o meu entendimento acerca do que deve ser o futuro da nossa democracia. Assim, vivam os que sucumbiram pela liberdade e os que, havendo sobrevivido, souberam sair em tempo oportuno, nobre e desinteressadamente, da fase do encanto. Abaixo os que, tendo inclusivamente lutado pela liberdade e pago com o corpo e a alma, aproveitaram‑se dela em proveito próprio, como que a Nação lhes fosse devedora pelo contributo que deram aquando da batalha coletiva travada contra a ditadura.
Abaixo quem se resigna ante o corporativismo e os negócios – perpetrados com a aceitação e o compadrio, ou a irresponsabilidade e a incompetência dos decisores estatais – que, à custa dos contribuintes, beneficiam uma franja da população. Vivam os que usam a força dos argumentos para exigir que o Estado trate os seus cidadãos como seres iguais, e não deserde nem lapide o futuro da gente banal e ignota em prol de um punhado de almas que teve a sorte de ser reconhecida pela sua inteligência emocional de saber levar a água ao seu moinho.
Abaixo a amorfia de coerência, que hipoteca a esperança e troca o futuro maciço pela vã ilusão do presente. Abaixo a descaracterização de pensamento, que fomenta a formulação de críticas sem ter o mínimo cuidado de descobrir as soluções, e que espalha a ignorância e ateia a ganância. Viva quem está afastado dos estereótipos (de esquerda, direita ou centro) e munido de perspicácia bastante para identificar adequadamente o rumo do bem comum. Viva o lote do povo educado e consciente, que não se fica pela rama nos comentários proferidos.
Abaixo os democratas – cujo raciocínio, por maior que seja, é diminuto ante a dimensão do seu umbigo – que alimentam a onda do desconhecimento e da desinformação, em vez de avisarem a plebe incauta que a procela a arrastará. Vivam os cidadãos dotados de responsabilidade e de respeito pela dignidade do próximo, que têm a ímpar ousadia de pôr a razão ao serviço do interesse geral, mesmo que a mensagem fira de morte tanto a conveniência pessoal como o populismo ou o totalitarismo popular.
Prestes a atingir 40 anos, a democracia portuguesa ainda permanece em formação e num estado algo incipiente. Assim, e na sequência do que se referiu no penúltimo parágrafo da secção A, não estaríamos a salvo de um revés. Contudo, depois de 48 anos de trevas, o cenário de rutura com a democracia será obviamente impensável, até porque estamos inseridos na União Europeia – com todos os juízos que se possam tecer, é uma união – e noutras organizações internacionais que congregam países democráticos. A evolução democrática é por conseguinte uma viagem de sentido único.
Face ao exposto, após arduamente superada a ditadura e desvendado o carril da liberdade, resta‑nos a tarefa de consolidação da democracia. O caminho mantém‑se longo. Pese embora as tamanhas e impensáveis façanhas já alcançadas e alguns viciosos e retrógrados tabus enfim derrubados desde 1974, estamos longe de chegar a um limiar próximo da plenitude democrática. A generalidade dos eleitores desconhece quão distante se encontra, e os pastores políticos fingem desconhecer o real afastamento.
O 25 de Abril fez‑se com ações e não tanto com intenções. Apesar da sua idade adulta, parece por vezes esquecer‑se das próprias raízes e do modo como nasceu. O seu futuro terá igual e inevitavelmente de ser feito mais com ações do que com intenções. Ao longo destas décadas tem sido frequente invertermos a lógica: reclamar sem pensar – forma adaptada da abordagem pidesca de exercer e justificar o poder, em que primeiro atacava e depois perguntava. Se quisermos saborear a verdadeira democracia, então temos de modificar a nossa mentalidade. Devemos pensar primeiro antes de criticar. Eis o desafio que se nos coloca. Haja humildade para entendê‑lo.

(1) FRES - Fórum de Reflexão Económica e Social.

23 de dezembro de 2013


sábado, 27 de junho de 2020

Humildade para entender o futuro da democracia

Humildade para entender o futuro da democracia (28/12/2013)





Como estamos na altura das Festas, há que proferir os chavões do costume: Feliz Natal e próspero Ano Novo. Para 2014, e dado que nos encontramos a poucos meses de entrar nos entas do 25 de Abril, a consciência impele‑me a acrescentar, aos habituais desejos de contínua saúde e felicidade, os sinceros votos de diferente mentalidade para nós, portugueses. Só com nova mentalidade conseguiremos enterrar a ladainha do costume sobre os valores românticos da nossa democracia. Arrisco‑me a defender que o futuro é o que quisermos. Basta pensarmos em conformidade, com sinceridade e bom‑senso.

Quando comecei a escrever este texto acerca do 25 de Abril de 1974, pretendia transmitir o meu profundo agradecimento ao movimento clandestino pré‑democrático e aos gentios anónimos que lhe concederam (gratuitamente) toda a energia e sabedoria. Contudo, depressa alarguei o âmbito da mensagem a transmitir porque não quis entrar e cair no lugar‑comum de banalizar tamanho marco intemporal da esperança nacional que o movimento continua a representar.

A data comemorativa do 40.º aniversário merece a realização apurada de um poema, uma música, uma escultura ou outra manifestação artística, compatível com a necessidade de dar alma nova à Revolução dos Cravos. Como não sou poeta, músico ou escultor e não lido com eles nem com os demais artistas, não sabia como satisfazer o intento de concretizar a homenagem. Decidi substituir a arte por palavras assertivas, mantendo‑me assim fiel ao entendimento pessoal de que a forma eficaz de cumprir o 25 de Abril é abandonar o passado e encarar os desafios com coragem e ponderação.

O documento em anexo tem quatro secções, e no fundo relaciona a sensatez da crítica com a qualidade democrática. Nas duas primeiras procurei simplificar ao máximo algumas ideias referentes ao processo de desenvolvimento das democracias em geral. As restantes estão direcionadas especialmente para a democracia portuguesa.

Boa leitura a quem tiver paciência para tal. Termino como comecei: Feliz Natal e próspero Ano Novo.  

Fresbook e não Facebook do FRES

Fresbook e não Facebook do FRES   (25/04/2020) O FRES - Fórum de Reflexão Económica e Social sempre foi um Grupo plural para o lado...