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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Noites da escuridão

Noites da escuridão (21/12/2014)



O inverno acabou de aterrar e veio passar as Festas connosco. Como bons anfitriões que devemos ser, dêmos‑lhe as boas‑vindas. Em vésperas do Natal não nos esqueçamos das noites da escuridão altamente inflamáveis. No meio do breu, convém que cada pessoa, cada família, cada povo desvende a sua escuridão. Ontem à noite, na sequência duma acalorada abordagem familiar, constatei que as trevas são permanentes: no lar, no trabalho, na sociedade.
Muitas vezes a cegueira é menos grave do que a surdez. Porque a palavra é fugaz e a escuridão é duradoura; porque a escuridão é um buraco negro que vive dentro de nós ou nos rodeia, e por isso absorve tudo, incluindo a própria luz; e porque a escuridão mantém‑se acesa de geração em geração, de dinastia em dinastia, de república em república, decidi redigir a ata da conversa.


     Noite escura que releva

     O archote da vaidade
     A vaidade nada leva
     Cresce o vício que invade

     Sacrifício sem afã
     Brilho despido de Sol
     Variável amanhã
     Agarrado a um anzol

     Futuro incerto na cor
     Na aurora descoberto
     O dia há de propor
     Com incerteza decerto

     Terra e Lua separadas
     Negro futuro - dirão
     Vozes de luz ignoradas
     Luz de vozes sem razão


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